terça-feira, 18 de março de 2008
Unidades de Saúde Familiar
sexta-feira, 14 de março de 2008
Via Verde Coronária
quarta-feira, 5 de março de 2008
Crianças Portuguesas das mais Gordas da Europa!!
terça-feira, 4 de março de 2008
(DES) Emprego na enfermagem
Actualmente multiplicam-se as notícias de desemprego na enfermagem. De quem será a culpa desta situação? O que está mal? O que podemos mudar?
Sou enfermeira há cerca de 18 meses, e tenho 1 ano de experiência profissional. Actualmente estou desempregada há cerca de 3 meses. Começo a desesperar. As oportunidades são muito poucas, as perspectivas ainda menos.
-- Conclui o curso numa escola pública. Éramos 70 alunos! Estão a imaginar o que são 70 pessoas numa sala de aulas? Bom, era só mesmo para dizer que isto é inadmissível! Nem sequer vou prosseguir com os comentários. Já perceberam onde quero chegar.
-- Em cada ano lectivo, só na minha escola, eram, e são, 140 enfermeiros a terminar o curso.... EM CADA ANO LECTIVO FORAM-SE 3000 NOVOS ENFERMEIROS EM TODO O PAÍS!
-- Durante estes últimos tempos, pude concluir que grande parte dos enfermeiros têm no mínimo 2 empregos. Há muitos enfermeiros a ter três empregos! E o mais inacreditável é que estes por vezes distam uns dos outros cerca de 140 km!! Devem ser bonitos os cuidados de excelência prestados!
-- Não consigo perceber, como é que é possível continuarem as acumulações!! Já pensaram bem nisto? Acho que ninguém sabe os balúrdios que se gastam com estes enfermeiros. Não sabem, porque eles não falam...
Eu também confesso que se o pudesse também fazia, mas agora vejam bem: estes nossos amigos, fazem 35 horas semanais, óbvio que é fácil conciliar com o duplo. Agora se tivessem um contrato de 40 horas/semanais!!Mais há enfermeiros de fazem turnos de 12 horas, portanto só trabalham 3 dias por semana, restando muitos dias para um duplo e triplo! Quantos e quantos! Aliás eu pensava que o máximo permitido por lei era 9 horas...
-- Isto do aumento da idade da reforma para 65 anos também tirou o lugar a muita boa gente....
Cirurgia de ambulatório
"Estou muito optimista, pois os responsáveis hospitalares e os profissionais de saúde estão a perceber que é a cirurgia de futuro", disse o responsável, após uma visita ao Hospital S. Sebastião, em Santa Maria da Feira.
Segundo a Comissão Nacional para o Desenvolvimento da Cirurgia de Ambulatório (CNADCA), em 2006, apenas 17% do total das operações realizadas em Portugal foram cirurgias de ambulatório. Em países como a Dinamarca ou Suécia, ascende a 50% ou mais.
segunda-feira, 3 de março de 2008
Como se transmite a sida
É normal uma criança ter hábitos de consumo em família toxicodependente
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Dê sangue...
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Ser enfermeiro numa USF
O anúncio foi feito, esta quinta-feira, pela vice-coordenadora nacional do Sindicato dos Enfermeiros, Guadalupe Simões, em declarações reproduzidas pela Rádio Renascença.
«Se aquilo que a Sra. Ministra da Saúde vai remeter agora para os parceiros sociais para negociação for em tudo semelhante àquilo que nós já temos conhecimento, então, os enfermeiros irão ponderar a possibilidade o abandono das Unidades de Saúde Familiares”, avisa a sindicalista.
No entender da estrutura sindical, a proposta de incentivos que os enfermeiros receberam era discriminatória, nomeadamente, devido às diferenças de valores entre aquilo que médicos e enfermeiros podem ganhar.
Segundo Guadalupe Simões, os incentivos previstos na proposta já conhecida prevêm a um acréscimo na ordem dos mil euros por ano para os enfermeiros, ao passo que os médicos poderão receber entre «sete a oito mil euros por mês».
Segundo o Ministério da Saúde, as USF estão classificadas em três modelos de desenvolvimento: A, B e C.
O Modelo A compreende as USF do sector público administrativo com regras e remunerações definidas pela Administração Pública, aplicáveis ao sector e às respectivas carreiras dos profissionais que as integram.
O Modelo B abrange as USF do sector público administrativo com um regime retributivo especial para todos os profissionais, integrando remuneração base, suplementos e compensações pelo desempenho.
O Modelo C é um modelo experimental que abrange as USF dos sectores social, cooperativo e privado, articuladas com o centro de saúde, mas sem qualquer dependência hierárquica deste, baseando a sua actividade num contrato-programa estabelecido com a ARS respectiva e sujeitas a controlo e avaliação externa.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Mais de metade dos partos em Portugal são feitos por parteiras
"Em todo o país, 55 a 60 por cento dos partos são executados por parteiras, pelo que, em princípio, a taxa de partos normais será a mesma", disse Vítor Varela, enfermeiro obstetra no Hospital de São Bernardo, em Setúbal, e representante dos países do Sul da Europa na Confederação Internacional de Parteiras (ICM).
O enfermeiro defendeu a necessidade de "aumentar a taxa de partos normais", o que poderá ser conseguido através da divulgação de "algumas recomendações práticas".
Representantes de associações de enfermeiros obstetras de Portugal, Espanha, Itália, França, Grécia, Malta e Chipre aprovaram quinta-feira, no Porto, "por unanimidade", uma proposta de norma de procedimentos para a realização de partos normais que pretendem que seja adoptada em todo o Mundo.
"Há necessidade de reconhecer, facilitar e mesmo auditar o parto normal nos nossos serviços e nas nossas maternidades", salientou Vítor Varela.
Depois da reunião de Maio, Vítor Varela espera que a norma comece a ser enviada aos diferentes governos nacionais, com recomendação para que seja adoptada em cada país".
"Defensor de que "dar à mulher a hipótese de um parto natural é uma missão do serviço público", Vítor Varela fundou e dirigiu até 2005 a Associação Portuguesa de Enfermeiros Obstetras (APEO), cujo X Encontro Nacional está a decorrer hoje e sábado também no Porto.
Para este responsável, em Portugal "vive-se o modelo médico, em que não é reconhecida a qualificação e a responsabilidade dos enfermeiros obstetras, ou parteiros, apesar de estes serem abrangidos por uma directiva comunitária".
Há coisas que nos parecem extemporâneas sobretudo vindas de onde vêem: Associação Portuguesa de Enfermeiros Obstetras, que reúne no seu X Encontro Nacional, no Porto.
Mas então o parto normal, natural, eutócico, não é da competência das parteiras?
Não serão elas que têm que ditar as regras em presença das circunstâncias?
Às vezes ficamos surpreendidos com os tiros nos pés, que alguns enfermeiros dão, sem perguntarem a ninguém.
Será que os médicos obstetras, também pedem a definição de normas para partos distócicos ou anormais, ou patológicos?
Certamente não.
Se há uma norma comunitária e supra-comunitária, que vem da Organização Mundial de Saúde (OMS), acerca dos medicamentos que as parteiras e enfermeiras/parteiras podem receitar, que curiosamente a OE teima em não divulgar, é porque reconhecem a necessidade de apoiar o parto com medicamentos da especialidade. Ora num país organizada, não monopolizado não há dúvidas acerca das competências das parteiras.
Sabemos que se pode estar em presença duma reminiscência dos tempos em que havia auxiliares de enfermagem e eram as escolas que deixavam a ideia de que os Enfermeiros só podiam fazer o que estava no programa da escola.
Como licenciados, os Enfermeiros têm o direito de investigação própria para evolução e aperfeiçoamento da profissão. Por isso querer espartilhar a acção das parteiras com normas que só à parturiente compete definir, pois de parto normal se trata é, salvo melhor opinião, andar para trás.
Ministra da Saúde dispensa presidente do INEM
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Linha Telefónica para doentes Oncológicos
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Nova Ministra da Saúde
“Foi nesta qualidade que foi acusada pelo Ministério Público, juntamente com outras 25 pessoas, de ter efectuado pagamentos indevidos ao Hospital Amadora-Sintra. Só a Ana Jorge, o Estado pedia mais de 3,5 milhões de euros. Mas, mais tarde, um tribunal arbitral veio afinal dizer que estavam correctos os montantes entregues àquela unidade do Grupo Mello”.
“Ainda durante a presidência da ARS, Ana Jorge destacou-se na reorganização das urgências pediátricas nos hospitais, apostando no encaminhamento das crianças para os centros de saúde da área de residência e deixando o atendimento hospitalar reservado para casos verdadeiramente urgentes. Neste âmbito, foi ainda uma das impulsionadoras do serviço de atendimento pediátrico por telefone Dói Dói, Trim Trim. No plano académico, foi assistente da cadeira de saúde materno-infantil na Escola de Saúde pública e tem vários trabalhos publicados em revistas da especialidade. Esteve também ligada ao sector da humanização dos serviços do Instituto de Apoio à Criança.”
“Sobre a reforma em curso, que tem merecido várias críticas, Ana Jorge disse acreditar nas mudanças. "Acredito na reforma em curso e no Serviço Nacional de Saúde (S.N.S.)", afirmou.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, afirma confiar na nova ministra da Saúde, Ana Jorge. «Os últimos tempos não têm sido felizes têm sido tomadas medidas que desarticulam o Serviço Nacional de Saúde, que colocam em causa os cuidados de urgência», adiantou este responsável, que espera que esta situação possa vir a ser corrigida. Pedro Nunes afirmou ainda «depositar um grande capital de esperança» em Ana Jorge, que conhece há muitos anos.
“Face à exoneração do Prof. Correia de Campos e à sua substituição pela Dr.ª Ana Jorge, a Ordem dos Enfermeiros vem a público dizer o seguinte:
-- António Fernando Correia de Campos
-- Nascido em 14 de Dezembro de 1942, natural de Torredeita, Viseu
-- Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra
-- Administrador Hospitalar pela École de Rennes, França
-- Mestre em Saúde Pública pela Universidade de Johns Hopkins, EUA
-- Professor Auxiliar, Associado e Catedrático pela Escola Nacional de Saúde Pública, da Universidade Nova de Lisboa
-- Professor Catedrático da Escola Nacional de Saúde, Pública (ENSP)
-- Presidente do Conselho Científico da ENSP (desde Junho 2002)
-- Presidente do Instituto Nacional de Administração (Janeiro 1997 a Junho 2001)
-- Presidente do Conselho Científico do Instituto Europeu de Administração Pública, de Maastricht (2000 a 2001)
-- Presidente da Comissão do Livro Branco da Segurança Social (1996-1998)
-- Especialista Senior do Banco Mundial sobre Administração de Saúde (1992 a 1995)
-- Director de Programas da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (1986 a 1989)
-- Dirigente da Administração Pública (entre 1970 e 1980)
-- Deputado à AR (em 1991 e 1992)
-- Especialista em economia da saúde, cuidados de saúde a idosos, política de saúde e equidade, segurança social e administração pública, sendo, nestas áreas único autor de 5 livros e editor de outros três e autor de cerca de cem artigos científicos em revistas nacionais e estrangeiras.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Reestruturação da Rede de Urgências
Para começar, nenhum sistema é perfeito. Situações destas vão sempre acontecer!
Actualmente assisto a uma crise de todos os serviços de Urgência: aumento de número de utentes/episódios , número de camas limitado, uso e abuso dos serviços de Urgência, falta de resposta dos Cuidados de Saúde Primários e variabilidade de experiência e treino das equipes.
Temos que perceber onde estamos e para onde queremos ir:
__Há que explicar às pessoas/utentes o que é o serviço que Urgência. Qual a diferença entre uma urgência/emergência. Como funciona a rede pré-hospitalar. O que são os Cuidados de Saúde Primários.
__Formar os profissionais de saúde, mais e melhor! Obviamente, investimento na formação; informatização de registos; procedimentos protocolizados e triagem de prioridades.
__Organizar instituições: criação de uma rede de pré-hospitalar eficaz, equipamento suficiente, reestruturação física dos espaços e formação actual.
Temos que perceber que estamos TODOS envolvidos no Sistema Integrado de Emergência Médica:
--Alerta rápido ao serviço de emergência (112)
--Inicio imediato do suporte básico de vida
--Desfibrilhação precoce
--Suporte avançado de vida
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Apresentação
Já há muito tempo que tenho como objectivo a construção de um blog, um espaço onde posso expôr as minhas ideias, perspectivas, reflexões.. com incidência na área da Enfermagem.
“Na verdade, estamos, em função da nossa compreensão e à nossa maneira, a tentar fazer do mundo – ou pelo menos da pequena parcela que nos cabe – um lugar melhor para vivermos”
Dalai-Lama