sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Reestruturação da Rede de Urgências

Penso que mais do que nunca que o País está preocupado com o que se passa com a saúde em Portugal. É bem certo que sempre se preocupou,obviamente, mas a comunicação social veio dar uma ajuda: mostrar o que corre mal! E será que isto é regra? As coisas funcionam sempre mal? Obviamente que não... As excepções não são regras!!
Para começar, nenhum sistema é perfeito. Situações destas vão sempre acontecer!
Concordo com esta reestruturação da rede de Urgência. Embora admita que a forma adoptada para a sua implementação não está a ser a mais correcta: encerrar sem que sejam garantidas alternativas.
Actualmente assisto a uma crise de todos os serviços de Urgência: aumento de número de utentes/episódios , número de camas limitado, uso e abuso dos serviços de Urgência, falta de resposta dos Cuidados de Saúde Primários e variabilidade de experiência e treino das equipes.


Temos que perceber onde estamos e para onde queremos ir:

__Há que explicar às pessoas/utentes o que é o serviço que Urgência. Qual a diferença entre uma urgência/emergência. Como funciona a rede pré-hospitalar. O que são os Cuidados de Saúde Primários.

__Formar os profissionais de saúde, mais e melhor! Obviamente, investimento na formação; informatização de registos; procedimentos protocolizados e triagem de prioridades.

__Organizar instituições: criação de uma rede de pré-hospitalar eficaz, equipamento suficiente, reestruturação física dos espaços e formação actual.

Temos que perceber que estamos TODOS envolvidos no Sistema Integrado de Emergência Médica:

--Alerta rápido ao serviço de emergência (112)

--Inicio imediato do suporte básico de vida

--Desfibrilhação precoce
--Suporte avançado de vida

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